PROJETO CAMBARÁ​
Ecossistemas dos Campos de Cima da Serra Gaúcha
Previous
Next

os campos de cima da serra

A povoação humana nos Campos de Cima da Serra Gaúcha, segundo registros arqueológicos, data de três mil anos antes da chegada dos europeus. Esses povos originários eram conhecidos como Caingangues, da Tradição Taquara das Casas Subterrâneas. Sua ligação com a natureza e o alimento se entrelaçavam nessas lindas paisagens e sua alimentação era a base de frutas e caças, mas seu prato principal era o pinhão, uma semente de pinha, originada da Araucária (Araucaria angustifolia), altamente nutritiva e densa nessa região. A vegetação deste pampa é composta da Estepe Gramíneo-Lenhosa, mais conhecida como Vegetação de Campo. 

 

Cânions Aparados da Serra

Cambara Orbis 2
Características

Inserido na região natural denominada comumente de Aparados da Serra, o parque tem 13 141,05 ha de área e perímetro de 63,00 km.

Cambara Orbis 5
Turismo

Conhecido por sua atração natural, os Aparados da Serra tem sua notoriedade internacional

aparados da serra umbuy
Clima

O clima é temperado, com temperatura média anual de 16°C, sendo que o mês mais quente é janeiro e os mais frios são junho e julho. A precipitação acumulada anual média varia entre 1500 e 2250mm.

TRILHAS

Cambará do Sul é uma cidade de pura e forte natureza. Atualmente, o turismo é o carro chefe da economia local. Por isso, saber quais animais percorrem as mesmas trilhas que os turistas perambulam pelos longos campos e profundas florestas de araucárias é um grande atrativo. Visualizar rastros e identificar vestígios passa a ser parte da diversão.

TURISMO

Conhecida mundialmente, Cambará do Sul já foi roteiro de novelas e filmes e frequentemente é visitada por turistas do mundo todo. Seus hotéis e pousadas tratam seus hóspedes com maior carinho e dedicação, sua população é hospitaleira e recebe todos de braços abertos.

FAUNA E FLORA​

A ideia toda é a identificação desses animais para que pousadas e a população possam preservar e utilizar a existência deles em seu favor, dado o grande número de turistas que vão até à Terra dos Cânions.

O PAMPA MAIS PERTO DO CÉU​

Desde 2005, o Instituto Orbis, com sede em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, percorre os campos e as matas do Pampa Serrano em busca de mamíferos de médio e grande porte, nativos desta região.

Cambara Umbuy 2

estudo

Enquanto o Instituto Orbis promove a conservação desses animais, que plantam campos e florestas, os habitantes da cidade capitalizam a presença deles atraindo turistas, ao mesmo tempo em que os mantêm vivos. O avistamento é coisa rara, mas quando acontece é mágico.

 

itaimbezinho orbis

local

Usamos armadilhas fotográficas e procuramos as pegadas dos animais para posterior identificação. Com isso em mãos, é apresentada a relação dos animais encontrados e é abordada a vida desses bichos, os requerimentos para que permaneçam vivos. Os registros fotográficos e vídeos são de suma importância para a correta identificação e são usados para que os turistas se encantem no entendimento de quem é cada um e qual é a sua importância no ecossistema..

 

o mais recente amigo que encontramos

Graxaim-do-mato (Lycalopex gymnocercus)

O graxaim-do-campo ou sorro (nome científico: Lycalopex gymnocercus[1]) é um mamífero carnívoro da família dos canídeos, encontrado nos campos úmidos do Sul do Brasil, no Paraguai, no Norte da Argentina e no Uruguai, sendo conhecido como zorro de las Pampas nestes três últimos países. O graxaim chega a medir até 1 metro de comprimento, com pelagem cinza amarelada, o alto da cabeça marrom ferrugíneo, orelhas grandes e focinho afilado. Também é conhecido pelos nomes de graxaim-do-campo, guaraxaim (do guarani aguara cha’î) e sorro (do espanhol zorro).

 

Seus hábitos são crepusculares e noturnos; é um animal solitário, encontrando-se aos pares na época da reprodução. Quando perseguido refugia-se em troncos ocos e buracos de tatu, e pode até se fingir de morto em algumas situações.

Registro da máquina fotográfica noturna.

Bugio-Ruivo

Sabe quem deixou essa pegada?
Um puma (leão-baio, sussuarana) – “Puma concolor”
Linda, enorme!
Desde que a onça-pintada foi extinta na Serra Gaúcha na década de 60, o puma tornou-se o maior predador da região.
Ele se vira como pode dentro de um mundo totalmente modificado e, muitas vezes, antagônico à sua presença. Mesmo assim, a preferência de alimento dele não é, nessa região, ao contrário do que muitos pensam, gado ou ovelhas ou quaisquer outros animais domésticos. Ainda mantém seus hábitos de predar cervídeos, porcos selvagens e outros animais menores nativos. E não há, também, relatos de ataques a seres humanos.

Encontramos ele em um domingo ensolarado, nos visitou perto do acampamento, foi muito cordial e animado, saudou a vida e depois seguiu seu caminho.

Viva Bugio!

A Pegada

Sabe quem deixou essa pegada?
Um puma (leão-baio, sussuarana) – “Puma concolor”
Linda, enorme!
Desde que a onça-pintada foi extinta na Serra Gaúcha na década de 60, o puma tornou-se o maior predador da região.
Ele se vira como pode dentro de um mundo totalmente modificado e, muitas vezes, antagônico à sua presença. Mesmo assim, a preferência de alimento dele não é, nessa região, ao contrário do que muitos pensam, gado ou ovelhas ou quaisquer outros animais domésticos. Ainda mantém seus hábitos de predar cervídeos, porcos selvagens e outros animais menores nativos. E não há, também, relatos de ataques a seres humanos.

Jaguarundi

Esse é o Jaguarundi, também conhecido como Gato-mourisco.
Seu nome científico?
“Puma yagouaroundi”. Sim, ele é parente próximo do Puma, aquele felino de grande porte.
O Jaguarundi é um felino nativo de diversos Países das Américas Central e do Sul. Tem porte médio e, como todos os felinos, é um carnívoro.
Esse indivíduo era todo preto, mas pode ser encontrado em tons mais marrons ou acinzentados ou, até, avermelhados.